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Raízes de um paradigma semiótico para a coesão entre design e branding

Há cerca de um mês, fui convidado a fazer uma palestra sobre design no Curso Avançado de Branding do Grupo Troiano.

Ao contrário do padrão – um slideshow de belos cases sobre resultados do design gráfico em embalagens, logotipos, materiais impressos – naveguei com meus receptores por uma gruta pouco explorada. Aliás, parti das grutas de Lascaux para dar início à jornada do design como estrutura de linguagem.

O tema da palestra foi uma singela homenagem ao texto de Carlo Ginzburg – Raízes de um paradigma indiciário. O motivo de partir deste texto é que nele Ginzburg mostra um certo método Morelliano de reconhecimento da originalidade de obras de arte a partir de indícios, pequenos detalhes, que só mesmo o verdadeiro autor sabia aplicar em sua obra. Pois bem, a minha proposta é darmos início a um paradigma semiótico onde o design, não somente o gráfico, mas o conceito de “criação e divulgação de significados” seja incorporado não somente ao resultado gráfico, mas sim em todo o processo de raciocínio do branding. Diria que a proposta é um “método Morelliano às avessas”, onde partiríamos de elementos estruturais determinados pelo projeto de marca na construção de um sentido multisensorial– a construção de uma teia de signos capazes de construir, mesmo quando percebido em parte, uma coerência com o projeto e uma identidade única. O design seria, então, a plataforma de raciocínio da montagem deste sintagma “próprio particolare” formado por signos da marca.

Além disso, a ideia é também se apropriar de práticas e processos do design na construção, distribuição e gestão do projeto da marca. Em breve, novas postagens no caminhar deste projeto. Sintam-se todos à vontade de compartilhar e contribuir. Até breve.


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